Meus versos, às vezes,
descem à abismos submarinos
e ficam lá, tranquilos,
relaxando na profunda sombra...
Tecem preces,
ouvem a música do silêncio,
depois guardam-na
na concha dos ouvidos
Outras vezes sobem às alturas
na ânsia de sua busca;
meus versos estão
à procura de Deus
dentro dos sentidos...
Embrenham-se também
por florestas densas,
retiram-se à castelos
elementais de gnomos,
duendes e hamadríades
Meus versos são andarilhos,
peregrinos de mundos mágicos
que perscrutam conhecimentos
ocultos,
e que por misericórdia apenas
sussurram-me uns poemas
tão breves como suspiros...
Como este que agora aqui
convosco compartilho!
Nenhum comentário:
Postar um comentário