domingo, 17 de novembro de 2013

Aquário



O céu era azul como
vidraças translúcidas,
onde o próprio infinito
contemplava a vida 
humana no aquário
alquímico do tempo,
e o fumo dos sonhos
ascendendo aos céus,
e a angústia das almas
vazias enterrando-se
vagarosamente no chão... 
O mesmo chão
donde brotavam
acácias em flores douradas,
que compunham esses versos
que lhe pendiam dos galhos, 
versos de ouro
que se esparramavam
dentro das minhas palavras...

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