A chuva falava com o telhado
coisas sobre a dança e a poesia,
coisas sobre o céu e sobre a ventania,
coisas que o tempo deve ter contado...
A fala mansa do ar na ventania
inundou de aromas o meu sábado,
e a leitura do velho Jorge Amado
perdeu suas cores, e a alegria.
Quero saber mais das coisas distantes,
das terras em que o sonho passeia
sobre os voos que a alma anseia
Para além da rua e dos seus passantes,
na vaga semelhança dos semblantes.
Eu quero o que faz pulsar as veias!...
Jaime, meu caro, vejo que anda em uma fase inspirada, felizmente, para nosso deleite.
ResponderExcluirGostei muito do soneto.
Abçs
Muito obrigado Beth por seus comentários sempre estimulantes! Um grande abraço!
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