Todo mundo tem dentro de si uma casa velha de lembranças ou muita saudade e, de vez em quando, volta pra lá num cheiro súbito, num som repentino e distante... E a casa fica lá dentro da gente e a resgatamos em pequenas coisas na casa em que vivemos... Mas nunca, nunca, será a mesma casa em que um dia estivemos e a sepultaremos na memória, a recontaremos mil vezes em nossa história, até que ela morra conosco e nos sirva, outra vez, de abrigo...
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