Eu vivo nessa pulsação
com as coisas simples deste mundo
O cheiro do café passado
nas manhãs,
o canto dos sabiás
entre setembro e outubro,
o silêncio da noite,
os caminhos inexplorados
das ruas que eu cruzo,
a solidão das esquinas,
a chegada da chuva,
a sonata das trovoadas,
o perfume da terra...
E a honradez do espinheiro,
que floresce mesmo
que ninguém o ame...
Jaime, hoje eu descobri a tua poesia e foi este o encontro mais emocionante e intensamente belo que vivi nos últimos tempos.
ResponderExcluirAgora os teus poemas repousarão em um lugar secreto da minha alma...um lugar que não se nomeia, apenas se sente. Obrigada por compartilhar tanta beleza, tanto encantamento e por revelar em seus versos a mais pura alquimia feita com palavras e inspiração.