quinta-feira, 16 de maio de 2013

Soneto do Feitiço do Frio em Porto Alegre



Em Porto Alegre fez 8ºC hoje de madrugada... 
Daí nasceu este poema...

Logo ali se vê o *Caldeirão Furado
entre a bruma da noite londrina,
numa curva gaúcha bem na esquina
onde Harry espera ser resgatado!

Em Hogwarts não se supõe que a neblina
levou tão longe o herói anunciado...
Veja, o menino está aqui ao meu lado
sonhando a vingança... Sua marca e sina!

"Mais uma cerveja!" Grita o cliente...
Não é Harry que está na cervejaria!
Foi um feitiço do frio... E de repente

Reconheço o bar e o ambiente...
A bruma fez sua feitiçaria
e levou à imaginação o presente...

*Em referência ao filme Harry Potter 
e o prisioneiro de Azkaban.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Soneto da Espera



Vem amor, não te demores muito mais
que o dia ido faz pesar o que não veio.
Vem ver os versos que trago em meio
ao silêncio da paz que não tenho mais...

Deixei em bares, em praças com os meus ais
lembretes de amor que escrevi e creio
que verás escrito por meus anseios
juras de amores que já não se amam mais.

Sou de um tempo de fidalgos sonhadores,
que criavam com versos galanteios,
que contemplavam distantes amores...

Porém, cansei de versos e devaneios
sonhar demais só faz cobrir de flores
as pontas duras de velhos anseios.
 

Vigílias

As portas abertas estão sempre à espera de algo... Deixo minha porta da cozinha sempre aberta à luz do dia, ao vento furtivo, à visita d...