quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Repentes

O mundo tem dessas coisas, de olhares súbitos que mudam tudo! Belezas que se revelam como o abrir de uma janela... E muitas vezes as janelas são pessoas. As suas durezas se mostram como tristezas nunca acolhidas. Suas raivas como as feridas nunca assopradas por quem lhes devia Amor... Às vezes nossas próprias feridas roçam nas feridas alheias, e nossas infâncias brigam sem qualquer consciência do que fazem... Estamos todos morrendo todo dia e faremos isso na estreiteza da solidão, no fim de tudo, onde só teremos por afago o olhar terno dos que nos amaram, apesar de nossas feridas, e além das nossas birras conseguiram ver a beleza em nosso coração!

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