Talvez a Poesia seja a maior
de todas as magias,
pois que mostramos o que
não se vê com os olhos
deste mundo...
Janelas abertas, luares profundos,
ruas desertas, uma cantoria do vento,
e pronto!
Ouvimos a súplica da alma
que habita o âmago das coisas,
e tudo fala conosco, muitas vezes
com a musicalidade de rimas.
Talvez a poesia seja a maior
de todas as magias, mas
sem velas, nem mágicos círculos,
incensos, abluções ou ritos...
Só contemplação e silêncio,
enquanto dentro de tudo
a alma das coisas aguarda
o poeta ouvir-lhe
os acordes íntimos!