terça-feira, 3 de abril de 2018

Amor de Chuvarada...


Para quem corria debaixo dela
era chuva, molhada, persistente, chata!

Para o poeta era poesia escorrendo
em versos, em rimas difusas, em fluxo
ritmado pelas alamedas.

Para o transeunte era um rio urbano
que encharcava sapatos... 
Mas assim é o mundo dos poetas.

É como o Amor dos outros, bonito
pra quem sente, e enjoado pra quem olha;
melado, grudento, exagerado!

Mas quem ama... Levita!

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