Desabotoaram-se todas as luzes do céu,
e o dourado e o azul abriram-se na minha mão
e da minha mão pra caneta, e da caneta pro mundo...!
Afim de que o tempo não varra pro fundo
do esquecimento um dia assim...
Na verdade eu tenho é medo
de que o infinito de cada momento
se perca, pra sempre, de mim...