terça-feira, 11 de agosto de 2015
No Abrigo das Palavras...
Meus sonhos
perseguem as palavras...
Querem vesti-las
para saltar em poesia
na alvura oceânica do papel...
As letras vertem, suavemente,
da extremidade da caneta,
e não sei bem onde estava o que escrevo,
ou que parte de mim sonhava esse sonho...
As palavras são meu túnel do tempo,
minha caverna sagrada, meu refúgio,
minha cabana na floresta, meu guarda chuvas,
e minhas asas, minha vassoura de voos noturnos...
Minha poção encantada, meu bálsamo,
e o analgésico definitivo
à tua ausência derradeira,
e à tua demora em me encontrar...
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