Veio assim, versos do vento
em forma de lágrimas
escorrendo do ventre
escorrendo do ventre
das nuvens, tamborilando
em cima do telhado,
em cima do telhado,
afugentando os gatos...
Botando as crianças
Botando as crianças
na janela, e o velhos pra deitar
a sesta da tarde... Veio
a sesta da tarde... Veio
a mesma água do dilúvio,
reusada e renovada
reusada e renovada
nos milhares de anos.
Veio milagrosa, ora branda
Veio milagrosa, ora branda
e adocicada, ora forte
como a pisada de um gigante,
como a pisada de um gigante,
veio serena e leve
e também estrondosa e firme...
e também estrondosa e firme...
Caiu como lágrimas,
e como versos do vento,
e como versos do vento,
que sopraram e inspiraram
versos em mim, que agora
versos em mim, que agora
deito sobre o papel na sua
pureza, mas com só uma gota
pureza, mas com só uma gota
de toda a sua beleza!
Foto que minha amiga Sílvia Dalla Santa postou a pouco no Facebook, e que com o som da chuva, que cai agora em Porto Alegre, me trouxe esses versos que compartilho, fresquinhos, com vocês!
Foto que minha amiga Sílvia Dalla Santa postou a pouco no Facebook, e que com o som da chuva, que cai agora em Porto Alegre, me trouxe esses versos que compartilho, fresquinhos, com vocês!
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