Quando eu conheci a poesia,
foram os *Quintanares
que me arremessaram
às alturas e me arrancaram
suspiros,
sonhos,
versos,
e visões...
Depois segui sempre sonhando
que um dia escreveria assim:
sobre ruazinhas desertas,
musas do passado, cartazes
abandonados de circo...
Mas eu sou um bicho estranho
que sonha com florestas escuras,
e criaturas míticas...
E que flerta com o absurdo
e o imaginário...
E o que é mágico
é natural para mim!
Eu que repudio o lógico,
o científico, o certo,
o sensato e a convenção...
Eu nasci com o coração no passado,
os olhos no futuro, os pés no agora
e a cabeça no infinito...
Que esquisito!... Né?
*Nome dado por Manuel Bandeira aos versos de Mario Quintana.
A poesia e o Universo agradecem por você ser esse 'bicho estranho' que habita o mundo com os olhos de lucidez do inimaginável, muito mais tangível do que se possa imaginar.
ResponderExcluirUm beijo, meu caro!
A poesia corre em tuas veias.
Obrigado por compartilhar comigo deste olhar sobre as coisas do inimaginável...! Seja sempre bem vinda às minhas florestas escuras Beth! =)
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