quarta-feira, 2 de abril de 2014

Velha Noite



A noite me invadiu com 
seus labirintos de sons,
e os odores do jardim 
suspiravam com a sinfonia
dos grilos. As luzes estelares 
acenavam ao longe, e as
pálpebras pesavam como 
o corpo sobre a cama...

Longe, longe a velha lua 
cantava uma cantiga de ninar,
velha como as dobras do tempo 
que desenrolam as estações 
sobre as costas da terra, 
e eu sonhava coisas do céu 
e do infinito preso ao chão 
vil dos tristes mortais!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Um Lar

  Onde quer que se viva será sempre uma casa, mas um lar de verdade só existe onde moram nossos sonhos, e moram nossas memórias, e florescem...