No meu quarto uma mariposa
veio rondar meu poema,
minúscula andarilha da noite
que vasculha as frestas iluminadas da rua...
Quanta honra concedes
ao meus versos, mas tomara
que não aches a fresta silábica
que conduz aos porões eternos da minha alma
Onde quer que se viva será sempre uma casa, mas um lar de verdade só existe onde moram nossos sonhos, e moram nossas memórias, e florescem...
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