sábado, 20 de julho de 2013

Pássaros de Luz



As palavras pendiam como franjas por sobre os móveis
a medida que eu mesmo declamava em voz alta
sonetos de Quintana
sob a luz morna da tarde na casa
hoje longínqua de minha avó...

Eu sentia tanto toda aquela beleza
que fechava os olhos pressionando a página
contra o peito, para que não se me escapasse
a sua magia...

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  Onde quer que se viva será sempre uma casa, mas um lar de verdade só existe onde moram nossos sonhos, e moram nossas memórias, e florescem...