terça-feira, 30 de agosto de 2011

Unicórnio




Vi-te no jardim
com teu corno perolado
tua penugem alva e reluzente


Flutuando no meu
sonho acordado
- uma neblina de mito
caída na manhã silente...


Vieste a mim
que nem donzela,
e nem virgem sou,
repousando sobre mim
a doçura do teu olho
negro de azeviche


E antes que partisse
rezei para que a sanidade
não me impedisse
de te ver outra vez!...


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