A fuligem dos meus sonhos
embaça a vidraça da lua...
Enquanto na rua os pirilampos
orquestram as estrelas
E a solidão trêmula da vela
eleva às alturas o calor
das preces! E, sem pressa,
a cantoria dos grilos começa...
Contam coisas sobre todas
as noites, e os segredos vazados
pelas janelas ao vento que,
em silêncio, nos afastam do dia...
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