segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sonoridade




















A chuva caiu com seus versos
por sobre os telhados,
gotejou nos canteiros

Escorreu por entre as canaletas 
dos meus dedos até
o açude do poema no papel.

Eu colhi sua música,
capturei o seu cheiro
e estendi em palavras
sua sonora clareza...

Mas ela esvaiu-se
por entre as valas do silêncio
e da indiferença, de um mundo
que ficou cego para a beleza...

Vigílias

As portas abertas estão sempre à espera de algo... Deixo minha porta da cozinha sempre aberta à luz do dia, ao vento furtivo, à visita d...